terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Virgens

Adentra boca e cala plastos virgens,
Suaves suspiros deslizam por nossos corpos suados,
A bruma que tempera o desfrute imortal,
Se disfarça em carícias adentro o ventre que dá acorde a vida.
O véu, a faca, o hímen ligados apenas por um canal.

O olhar da fruta que morde se desfaz em amor,
O teor alcoólico de tua fera dá amor selvagem,
O riso entre as paredes queima com ardor,
O sangue, Baco e Eros por Afrodite agem.
Romeu em ação queima os seios da árvore que frutifica em amém.

E eu, intrépido faço parte deste carnal desejo, censura sensual,
Uma brasileira em nota musical é puro carnaval!






Leandro Landcaster & Pablo Rezende

Um comentário:

  1. Que ótimo esse cantinho seu aqui, muita coisa boa, muita boa poesia. Os mineiros tem uma veia poética bem desenvolvida mesmo. Cara ainda vou conhecer tua terra. Nem preciso dizer para não largar esse caminho dos versos, né cara?

    ps: Valeu pela visita ao lotusthesound.blogspot.
    Até breve, nos cruzamos pelas esquinas áridas da vida real ou virtual.

    Um forte abraço.

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