Meados dos nossos milênios,
Nossos corpos são jarros síncronos,
Receptáculos de almas em rosas
Mergulhadas em caráter líquido
Até o pedúnculo...
Meados dos nossos séculos
Alguns jarros se corrompem,
Algumas trincas não coagulam.
O Jarro chora e as rosas murcham...
Alguns cacos Jamais serão de novo Jarros.
Meados do nosso silêncio
Se faz agora, H hora, hora H,
Alguns jarros contaminam-se de colônia suja
O nojo derrete a louça
E outros cacos jamais se colam...
"E outros cacos jamais se colam"
ResponderExcluirMais uma vez fantástico. Talvez voce tenha descoberto a etimologia da palavra agora (h hora) rsrsrs. Continue à todo vapor, meus olhos agradecem, meu senso poético? nem se fala...
By: Eliz Moraes