quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Espaço Sideral


Dê-me um espaço como os astros se dão,
Espaço entre o vácuo e a pluma,
Espaço entre Newton e Shubert’s,
O espaço nos ladrilhos que tropeçam fúteis,
O espaço do teclado do computador.
Há um espaço que me deixa flutuar ao chão
E mesmo que sejam centímetros, são espaços.
A pausa entre um cigarro e outro,
A via láctea,
A brecha do meu olhar,
Nem vácuo, nem ódio,
Apenas almas! (Em quantos espaços)

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