sábado, 6 de fevereiro de 2010

Cabe Amore ( Prosa poética)


Apenas fito uma vela no espelho dos desejos contrários e vou buscar o amor que me cabe, o amor que nunca tive e que cabe apenas em uma canastra disforme. Nem por isso ele é pequeno, nem por isso é finito, nem por isso está distante...
Apenas sinto este amor ágape dentro da urna de tudo, grandioso, sincero, mas nunca, jamais único. Sou o divisor das águas de mim mesmo e reparto dois amores ao mesmo tempo. Chrnos que me perdoe, e me perdoe, pois vou lá buscar o amor que me cabe: Maquiavélico ou não, o amor que me cabe.

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