terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Poeteatro




Duas da matina eu te assassino,
O palco do poeteatro chamusca as cortinas
Ilumina o batom negro da gueixa!

Volta e meia menos se espera
A luz, a máscara, a árvore de favelas
A ocarina de louça labuta o vento.

Te assassino, o palco, o batom negro
Ilumina e chamusca as cortinas da gueixa,
Duas da matina, eu, poeteatro.

Meia volta labuta máscara,
Menos se espera a ocarina de louça
Nas favelas, árvore de luz!

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