Borboleta Monarca,
Por onde anda esta tua dinastia?
Serena ou hipócrita,
O que realmente me importa
É de que é império laranja que sobrepuja
Tuas derradeiras asas.
D’onde vens que se alimenta,
Lamber seiva de velhas cascas e cuspir primavera
Ao inocular o veneno da besta,
Se encontro no abóbora dos teus lábios
Magnitude completa para rever o lábaro
Lambido no colosso das paredes de tuas abóbodas?
Borboleta Monarca,
Quero hoje o véu de tua leveza
Como uma mortalha reluzindo o nebuloso poente,
Submisso de espelhos e pétalas, agulhas e cruzes
Entre despertar dos nossos lençóis amargos,
Nossa cólera pós-casulo e a sede seca
De voar por nossas relvas de ligaduras assim tão monarcas.
“E lá se vai a Menarca de Borboleta Monarca”
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